sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O aproveitamento das potencialidades da internet pelos ciberjornais culturais portugueses




Temos modelo de negócio?

O ciberjornalismo a nível mundial começou aproximadamente em 1994, potencializado pela world wide web. De facto, a internet, um canal global, revolucionou as comunicações, representando desde logo um grande desafio para o ciberjornalismo.

No entanto, a evolução varia de país para país, e em Portugal essa evolução não é de todo ascendente. Entre 1995 e 1998 temos a fase de adaptação dos media tradicionais ao meio cibernauta. De 1999 a 2000 temos o delírio, a adesão em massa das redacções ao online. Investiu-se em grandes equipas. Todavia, de 2001 até à actualidade vive-se em fase de depressão. Os media não conseguiram ficar autónomos financeiramente, instalando-se um impasse. Pago, gratuito, mecenato, publicidade, crowdfunding?

Os estudos também apontam para um fraco aproveitamento das potencialidades da internet, quer em ciberjornais de informação geral (Zamith 2008) quer em ciberjornais regionais (Couto, 2010; Jerónimo, 2011).

Paradoxalmente na década de 2000 assistimos ao nascimento de publicações digitais online, muitas delas no seio da web 2.0, restando as duas dúvidas centrais:

Será que existe aproveitamento das potencialidades da internet?
E modelo de negócio, temos?

Através da grelha de análise utilizada por Zamith (2008) e posteriormente adaptada por Couto (2010) e Jerónimo (2011) procuramos averiguar se existe ou não aproveitamento das potencialidades da internet. Para a questão do dilema do modelo de negócio, através de entrevistas aos responsáveis dessas mesmas publicações.

Parte-se do principio de que existe algum aproveitamento das potencialidades, sobretudo da interactividade. Já quanto ao modelo de negócio, estamos de acordo com a literatura: inexistente , baseado em sinergias de competências.

O Comunicado da Blitz

Um novo renascimento... A próxima edição da BLITZ é a última em formato de revista. A aposta incidirá, de ora em diante, nos conte...